sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Kit de Sobrevivência - By Lena Vaz

Toda acadêmica sabe que não é necessário saber absolutamente tudo, e sim conhecer quem saiba. Por isso, pedimos à Leva Vaz, do blog Chique em um Clique, para elaborar um kit básico de maquiagem feito especialmente para as leitoras do AcademiChic, e voilà:





Recebi da Camila a divertida tarefa de elaborar um "kit básico de maquiagem" para estudantes, na linha do "Kit de Sobrevivência" que propus em meu blog.

Quando penso em maquiagem para estudantes, duas coisas me vêm à mente: 1) simplicidade: estudantes, normalmente jovens, não precisam de muito para ficar bonitas, mesmo porque a sobriedade do ambiente acadêmico não dá margem a grandes produções - aqui, menos definitivamente é mais -; 2) low budget: como a todo pró (frescor e juventude) corresponde um contra, normalmente o orçamento de quem estuda costuma ser limitado, devendo o look adequar-se também ao bolso.

Com isso em mente, montei o kit básico e prático da estudante moderna, composto dos seguintes itens: base (ou hidratante pigmentado) com protetor solar; corretivo; pó; sombra, rímel, lápis de sobrancelha, blush e batom/gloss.  

Pele: para não carregar no look, e deixar a pele fresca e reluzente, recomendo 3 passos: 1º Passo) Base com protetor solar: para as peles jovens, recomendo o hidratante tonalizante para o rosto com FPS 20 Mary Kay e, para as peles mais maduras, o Spectraban T (aquele da propaganda: "é base, é protetor"...), por ser mais concentrado; 2º Passo) Corretivo: recomendo o corretivo Duda Molinos, que eu adoro! Quem tem olheiras, deve aliá-lo a um corretivo líquido de tonalidade amarela, a ser aplicado sobre as olheiras (recomendo o corretivo Yellow, da Mary Kay). 3º Passo) Para finalizar a pele, base em pó mineral, a ser aplicada com pincel de cerdas naturais (gosto muito da base da Mary Kay, em função do custo benefício).






Olhos: pronta a pele, os olhos do look "school girl" devem ser ultra discretos, quem sabe até monocromáticos, para não pesar. Recomendo uma dessas opções: 1) sombra mono Revlon Matte Pink Innocence em toda a pálpebra móvel, que dá um efeito super romântico e abre o olhar sem pesar; 2) sombras em creme da Revlon: porque são rápidas e práticas de passar, e deixam um look discreto; 3) sombra mono Sweet Cream, da Mary Kay, em toda a pálpebra móvel.  Sim, o ideal é que a maquiagem acadêmica seja nude.

Para essa maquiagem, não recomendo lápis. Recomendo apenas o lápis de sobrancelha, pois estas devem estar impecáveis a fim de garantir um look fresh. Feita a moldura, é só abusar do rímel (tanto o Define-a-Lash quanto o Colossal, ambos da Maybelline, são ótimas pedidas) e do curvex, passar blush nas maçãs do rosto (eu recomendo o shy blush da mk, o orgasm da NARS ou o seu genérico, o Peach Cheek da Yes). 

Boca: o toque final fica por conta do batom que, na minha opinião, pode variar entre dois tons: 1) nude (Myth e suas variações, todos da MAC, ou o genérico nacional do Boticário, Intense 101); 2) “rosinha” (aqui, eu fico com o Snob, da MAC, ou com o Rosa Chiclete, da YES). Pra finalizar, muito gloss (eu pessoalmente recomendo o glosso com DMAE da Racco, ou o Cosmic 3D, da Bourjois; mas até AVON tá valendo!).


Fazendo as contas (preços médios pesquisados na web):
            - Hidratante Tonalizante para o rosto MK = R$ 43,00;
- Corretivo Duda Molinos = R$ 20,90;
- Base em Pó Mineral MK com pincel aplicador = R$ 65,00;
- Sombra Mono Revlon Matte = US$ 8,00 (encontra-se por R$ 16,00 no mercado livre);
- Rímel Define a Lash Maybelline = R$ 29,90;
- Blush Yes Peach Cheek = R$ 12,90;
- Batom Yes Rosa Chiclete = R$ 12,90;
- Gloss Colortrend Brilho Labial Swirl AVON = R$ 10,00.


= R$ 179,00  (ou seja: por menos de R$ 200,00 dá pra fazer um look completo, e arrasar pelos corredores da escola/faculdade!


Para as pré-adolescentes, o Boticário também oferece uns kits que são uma gracinha: Love the Day e Love the Night, compostos de mini gloss, mini lápis, mini rímel e mini sombra. Um mimo!




E pra terminar de divar no ambiente acadêmico, que tal complementar o look com esse mimo do Marc Jacobs, a coleção Boormarc?! Morri de vontade de voltar à escola depois de ver os acessórios de papelaria que o Marc lançou:




Assim dá até vontade de estudar, não?!


Imagens:  Divulgação Mary Kay, O Boticário, Duda Molinos, Marc Jacobs, Spectraban, MAC

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Lição de Economia- Parte I- Livros





Ser acadêmica de corpo e alma significa devotar paixão aos livros, e em regra ver esta paixão (ou mesmo esta necessidade) comprometer grande parte do orçamento. Existem, entretanto, algumas saídas interessantes para começar a sua biblioteca particular sem ter que sacrificar o bolso. Aí vão algumas dicas que me fizeram poupar somas consideráveis em livros, que foram devidamente empregadas em sapatos, bolsas e viagens, é claro.
1) Precisa comprar? Por mais que amemos os livros, o primeiro passo para não comprometer o orçamento é avaliar a real necessidade de adquirir um. Se é um livro-lazer (romances, coletâneas de poemas e outras obras de puro deleite), veja se ele não se encontra disponível em alguma biblioteca próxima, ou se alguma amiga não tem um exemplar para emprestar. Se for um livro-trabalho, veja se ele é inteiramente necessário (se você precisa só de um mísero capítulo, Xerox nele) e por quanto tempo você irá usá-lo (meu manual de Direito Romano hoje apóia o pé da minha escrivaninha). Se for algo muito episódico, que será usado somente em parte de uma disciplina, pense também em recorrer à biblioteca.
 2)Pesquisar é preciso: estes dias descobri uma diferença de quase 40% entre um livro comprado no site da Saraiva e o mesmo livro na loja “física” da Saraiva. Moral da história: sempre pesquise em várias lojas pela internet, e lembre-se de levar em conta o valor do frete.
DICA: Seu prédio não tem portaria para receber os pacotes? Muitas lojas têm a opção de retirada do produto comprado pela internet em uma das lojas físicas da rede, sem adicional algum.
3)Sebo pra que te quero: você sequer precisa IR até o sebo. Existem sites como o www.estantevirtual.com.br que buscam o livro em diversas lojas cadastradas em todo o país.
4)  Peça “por favor”: muitas vezes os próprios autores possuem cópias eletrônicas de seus artigos ou livros. Durante a minha dissertação, recebi diversas obras importantes diretamente de seus autores simplesmente porque pedi com educação. Um deles até escaneou seu livro de 200 páginas (esgotado no Brasil e com o salgado preço de 320 dólares na Amazon) e me mandou por e-mail. A educação move montanhas, e não custa absolutamente nada tentar.
5) Get it from the net: Muitos livros possuem extensas passagens disponibilizadas para a leitura no Google reader. Se o assunto é pontual, muitas vezes a mera visualização resolve as dúvidas; se não for, já é possível ter uma idéia acerca da qualidade e conteúdo do livro, avaliando melhor a necessidade de adquiri-lo. Há também a possibilidade de fazer download de livros em site como o http://www.4shared.com/ ou o www.demonoid.com. Se não estiver disponível por lá, google it!
6)Programe-se: eu faço poupança para a Feira do Livro. Juro. Economizo o ano todo para me esbaldar lá, e as boas ofertas não ficam restritas à praça da Alfândega de Porto Alegre, pois a grande maioria das livrarias oferece descontos de 20% para as compras efetuadas em suas lojas neste período.


Assim, é possível dar um udgrade na vida acadêmica e cultural com pouco esforço e, principalmente, pouco investimento.


*Imagem: the moderate voice

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

The Best Of

Cá estou eu, depois dessa estiagem de posts, pronta para escrever sobre algo que -sei de antemão- gerará polêmica. Dizia a minha saudosa professora de Português que gostos, cores e amores não se discutem, mas a verdade é que todas nós fazemos uma eleição do “melhor” em nossas vidas. Calma, o assunto não é tão psicanalítico assim, pois este post visa tão-somente elencar certos profissionais que, ao fazerem o seu melhor, ajudam-nos a refletir o nosso, e creio que esta é uma experiência digna de ser partilhada, especialmente para as acadêmicas às vésperas de formatura (não necessariamente a sua), casamento (não necessariamente o seu) ou simplesmente de um momento especial (este sim, todo seu). Avisando de antemão que este post é completamente parcial e baseado nas minhas experiências, divulgo os meus melhores:
- O melhor corte de cabelo: cortar o meu cabelo não é lá um desafio, e apesar de ter passado por um trágico episódio no qual eu saí do salão parecendo o Johnny Cassidy, minha experiência não tem muito a oferecer e, por isso, busquei um paradigma a altura de qualificar alguém como “o melhor”: minha mãe. Ela tem cabelos lisíssimos, finos, não muito abundantes e curtos, o que requer um profissional que saiba aonde coloca a sua tesoura. Pois bem, posso afirmar categoricamente que o Hugo, do Hugo Beauty, vale cada centavo, impressão que eu reforcei ao vê-lo em ação, ao vivo, no Donna Fashion de 2009, quando ele cortou o cabelo de uma modelo em 4 minutos e levou luz às trevas.
- O melhor penteado: eu tenho sérios problemas com penteados. No dia da minha foto de formatura, fui a um estabelecimento altamente recomendado e saí de lá me sentindo a Cher em sua pior fase. Fui pra casa e não descansei até que todo o laquê sumisse pelo ralo, e desde então fiquei um tanto traumatizada, me negando a empregar mais que um secador. Mas minha perspectiva mudou completamente quando conheci a Taiara, do Mirage da Pe. Chagas. Ela não só é de uma simpatia e bom-gosto extremos como tem uma habilidade impressionante, conseguindo materializar a minha idéia “meio grega, mas um pouco bagunçado e com volume” em um penteado que continuava intacto às 7h da manhã de uma festa de formatura.



Lena com coque by Taiara E o penteado que resistiu até Às 7h da manhã



- A melhor maquiagem: minha experiência com maquiagem era, até pouco tempo atrás, igual a nenhuma. Rímel e batom eram o máximo com o que eu conseguia lidar, até que a melhor maquiadora de todos os tempos entrou em minha vida. A Lena não só me ensinou tudo o que sei sobre maquiagem como também já me deu o prazer de ser seu “objeto de trabalho”, e devo a ela os meus melhores momentos para a posteridade. Infelizmente, a Lena não está disponível para todas as mortais, já que, apesar da extrema habilidade, a maquiagem não é a profissão dela (perdem as mulheres, ganha a Justiça), então pedi à minha “Best” para que indicasse o seu “The Best of”, e ela nem titubeou ao nomear o Andrei, do Mirage. Se a Lena diz, eu assino embaixo.


Lena maquiada pelo Andrei Eu maquiada pela Lena


- O melhor vestido: quem me conhece sabe que eu sou chata, detalhista e crítica ao extremo quando o assunto é roupa, tudo culpa da minha mãe e de sua melhor amiga (e mãe da co-autora deste blog), que desde cedo ensinaram os fundamentos do bom corte, do melhor tecido e da execução perfeita. Depois de muito procurar um profissional que materializasse as minhas idéias, transformando 4 metros de cetim e 7 metros de gazar de seda em um so-nho de vestido, encontrei o Flávio Vasconcellos, lá em Ijuí, responsável pelas melhores roupas que eu já mandei fazer.


O último vestido by Flavio

E para você, quem são os seus "Best Of"?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Qual é o pente que te penteia?

Nesses dias de inverno é muito comum acordarmos e nosso cabelo, bem... continuar dormindo. Sem falar nos dias de chuva, em que só as pessoas de olhinhos puxados não precisam se preocupar com o volume descontrolado e os fiozinhos arrepiados. Para resolver esse problema que sim, É MUITO SÉRIO, nossas acadêmicas posam para fotos mostrando formas alternativas e bem criativas para segurar ou esconder suas madeixas sem deixar transparecer o quanto você pode estar desesperada.

Gabriela Hall passou para o 4º semestre do curso de Psicologia na UFRGS e ama prender o cabelo.


Esse rabo de cavalo, além de ser lindo, é muito fácil de fazer: primeiro você faz o rabo normal (só que um pouco mais soltinho) e depois gira ele por dentro do cabelo que ficou preso.



Já esse penteado de camponesa é tão bonito quanto simples de fazer. Inicia com duas tranças, uma em cada lado da cabeça, presas por elásticos. O segundo passo é juntá-las com grampos na nuca, fazendo o simbolo do infinito. E voir là, está pronto! Vejam como a Gabi ficou feliz:

E ela até usou a trança embutida para sair à noite!

Samanta Basso é estudante do 6º semestre o curso de Direito da Unijuí. Como o cabelo dela não é cortado em camadas ele é ideal para fazer a trança espinha de peixe. Ela é um pouco mais complicadinha que a trança embutida, mas nesse site encontrei uma boa explicação de como fazer (tem até fotos do passo-a-passo!): http://chic.ig.com.br/materias/506501-507000/506789/506789_1.html Além das inúmeras maneiras de prender o cabelo que são mais simples - como o rabo de cavalo normal ou um coquinho - existe uma infinidade de prendedores e tiaras que são incríveis para quando você está com pressa ou preguiça de ficar arrumando as madeixas.
Se essas dicas não forem suficientes para salvar seu cabelo, tente não se apavorar ou se descabelar ainda mais e fique atenta: em breve faremos um post sobre toucas, chapéus e perucas!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Haja Bolsa!

(Ana e nossas modelos internacionais com suas mochilas)


Mulheres do meio acadêmico, sejam elas estudantes ou professoras, compartilham um dilema em comum: como carregar a miríade de ítens essenciais ao bom desempenho profissional de forma adequada? Entre livros, códigos, agendas, celular, pen-drives, xerox de dissertação, escova de cabelos, escova de dentes, maquiagem, barrinha de cereal e aspirina, lá se vai o sonho de ostentar uma pequena Channel à tiracolo. A vida acadêmica exige compartimentos amplos e resistentes, que não sucumbam à primeira chuva, que mantenham tudo organizado e que comportem mais do que um batom e o celular. Mas isso não significa perder a elegância e a graça, é claro, e por isso trouxemos algumas dicas sobre como escolher a bolsa/mochila ideal para você.
1º) Dividir para somar: uma boa bolsa/mochila deve ter muitas divisórias, possibilitando acomodar papéis, livros e acessórios de forma organizada. Quem já passou horas procurando a chave em uma bolsa "saco" sem repartições sabe do que eu estou falando.

2º) O tamanho importa: ao escolher uma bolsa para a vida profissional, esqueça os tamanhos minúsculos ou pequenos. Ou o conteúdo irá prejudicar a bolsa ou vice-e-versa.

3º) Matéria-prima: esqueça tecidos ou materiais pouco resistentes ou que mancham facilmente. Faça o exercício mental de se imaginar atrasada, correndo na chuva com a bolsa em questão....ela resistiria? O material ideal para bolsas é o couro ou mesmo o verniz, enquanto as mochilas devem ser evitadas em suas versões de veludo ou camurça, que mancham e logo ficam com uma aparência gasta.

(Camila e sua bolsa feita para carregar bigornas, abóboras de pescoço e pianos de cauda)



4º) Paleta de Cores: cada uma de nós possui uma preferência, mas é sempre bom ter certas referências para se optar pela melhor cor de bolsa. Em geral, tons neutros possibilitam maiores combinações, tais como marrom, bege, preto, cinza ou marinho. Entretanto, nada a impede de optar por uma bolsa de cor mais viva e contrabalançar com um visual mais sóbrio: eu, por exemplo, vivo às voltas com uma bolsa vermelho-vivo que poderia carregar toda a Biblioteca de Alexandria(vide foto). Já para as mochilas, em especial das estudantes de graduação, não há problema em se ousar um pouco mais, mas lembre-se que há uma linha tênue entre a jovialidade espontânea (muito bem exemplificada pelas escolhas de nossas modelos da foto acima) e a falta de noção. Doe aquela mochila rosa chiclete com uma hello kitty para as vítimas da enchente no nordeste.
5º) Investimento de longo-prazo: uma boa bolsa ou mochila vai acompanhá-la por muito tempo. Portanto, vale a pena investir em peças um pouco mais caras, desde que elas tenham um bom acabamento, costuras bem-feitas, material resistente, etc. Uma peça nunca é cara ou barata em absoluto, e sim relativamente ao número de vezes que você a usa.


6º) Take a look inside: um acabamento impecável é essencial, então verifique sempre as costuras, o posicionamento do forro e o funcionamento dos zíperes da sua bolsa em potencial. Outra dica importante é evitar modelos com muitos "penduricalhos", pois eles são potenciais desfiadores de meia-calça, estragadores de casaquinhos de malha ou enganchadores de porta de banheiro.





Por fim, salientamos que a busca pela bolsa/mochila perfeita é um processo contínuo, que se complementa com o aprendizado e a auto-cognição diários. Não se sinta culpada em ter 17 bolsas e 8 mochilas: elas são a prova material de uma trajetória muito particular, e o lado empírico da vida acadêmica não pode ser negligenciado!






quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Etiqueta da Tecnologia - Parte I - O uso adequado do notebook

(Ana Maria e seu instrumento de trabalho)

Quando entrei na faculdade, ainda se usava caderno, lápis e e caneta bic. Os mais ousados dispunham de fichário, lapiseira pentel e canetas de ponta porosa, e traziam consigo um pacote de post-its para complementar as anotações. 5 anos depois, ao deixar a graduação, o papel já dividia espaço com o notebook, mas ainda levava vantagem. Há cerca de um mês atrás, quando fui lecionar para uma turma de graduação, percebi que a Era do Caderno ficara para trás, e que os estudantes agora lutavam para equilibrar seus notes e netbooks nas nem um pouco confortáveis carteiras de um braço só do Direito da UFRGS (certas coisas nunca mudam....).

Embora seja inegável que o surgimento e a popularização destas tecnologias tenham facilitado muito nossa vida acadêmica, também é evidente que algumas pessoas não sabem utilizá-las de maneira adequada e respeitosa -como convém a uma sala de aula-, e muitas vezes atrapalham seus professores e colegas com um aviso sonoro de que sua licença do antivírus está expirando ou mesmo com os alertas do msn.
Não digo aqui que tais gafes sejam cometidas com má intenção. Muito pelo contrário: é justamente a familiaridade com a tecnologia que nos deixa confortáveis DEMAIS em algumas situações, e acabamos não nos dando conta de que estamos atrapalhando ou mesmo desrespeitando alguém (acredite em mim: o professor que passou décadas estudando e horas preparando aula não vai ficar feliz ao ter sua preleção sobre as sociedades mesopotâmicas interrompida pelo alerta de que você recebeu mensagens de surfista_poa enquanto estava offline).

Para solucionar este problema, Academichic ataca de Célia Ribeiro e lança a primeira parte do Guia de Etiqueta da Tecnologia em Sala de Aula.

1) Deixe seu note sempre sem som em sala de aula. A compreensão de seus colegas sobre as fases da Revolução Francesa ou sobre a diferença entre os regimes de responsabilidade internacional do Estado não será auxiliada pelo som da lixeira do windows esvaziando.

2)Não incomode os outros com a luminosidade: a pessoa ao seu lado pode não ter trazido óculos escuros (essa dica também funciona para bibliotecas).

3)Há hora e lugar para tudo: você realmente precisa abrir aquele cartão virtual com sapinhos alegres enquanto está em aula? Responder e-mails com assuntos particulares? Ler a última edição da Vogue italiana? Se o propósito do note ou netbook é auxiliar em seus estudos, deixe estas outras atividades para depois.

4)Uma tela é sempre uma tela e, portanto, não é vista só por você. Evite constrangimentos e respeite a sua privacidade e a dos outros.

5) Localização é tudo: cheque sua bateria no início da aula e, caso precise recarregá-la, sente-se imediatamente perto de uma tomada, evitando ter que se deslocar depois, dispersando a aula, e também não deixando o cabo do carregador no meio do caminho de alguém.

Por último, se a aula está muito entediante, se você não sabe a razão de ter se matriculado em Filosofia da Linguagem ou se o ritmo da fala do professor possui o mesmo efeito de 3 dramins, isso não é razão para cutucar a colega do lado para mostrar as fotos das suas férias no computador. Ser Academichic é, acima de tudo, ter respeito e bom-senso.
Fontes: Correio Braziliense; Magazine Luiza.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

You're catwalking, babe

Quem nunca ouviu de sua mãe a célebre frase: "escola não é passarela"! Todas nós já ouvimos, com certeza. Acontece que agora não estamos mais na escola (muito menos perto de nossas mães) e o momento de estar na universidade é É SIM também a hora de estar bem vestida. Tudo bem, existem aqueles dias que dá vontade de ir com o pijama mais velho/furado/desbotado/amado pra aula, e é nessa hora que bate aquela preguiça de escolher uma outra roupa. Às vezes é uma tarefa tão impossível que você acaba colocando a primeira coisa que vem na sua frente e só se dá conta do que está vestindo quando já está chegando na faculdade e percebe que talvez o pijama fosse uma opção melhor.
Entretanto, acadêmicas de todas as partes sabem que o mundo não é um lugar para maniqueísmos ou extremismos, e que entre o preto e o branco existem incontáveis matizes de cinza. É por isso que Academichic está aqui: para provar, através de exemplos, que é possível estar muitíssimo bem-vestida e igualmente confortável na faculdade:




Maritsa Gonçalves, 19 anos, é estudante de História na UFRGS. Ela apostou no cinza, que é a cor da estação e que foge do tradicional preto, e também no trio short, meia calça e sapatilha, que é confortável o suficiente para enfrentar a correria da vida acadêmica sem perder a elegância. A blusa que usa por baixo do blusão tem rendinhas, o que deixou o look ainda mais romântico.




Camila Campos Marcet, 17 anos, também é estudante de História na UFRGS. Ela é completamente apaixonada por gorrinhos, toucas e chapéus, e dá uma aula de como compor um visual despojado mas cheio de charme. A camisa xadrez vem se tornando uma peça curinga no guarda-roupa tanto feminino quanto masculino desde que o estilo grunge voltou para as passarelas, e aqui é muito bem composta com a calça skinny e com o clássico all-star.

E para justificar o A que nossas acadêmicas aí de cima mereceram, trazemos as fotos do desfile da Colcci- Outono/Inverno 2010, que trazem justamente o cinza e o xadrez como tendência.



É com muito pesar que terminamos este post dizendo que nem sempre as mães estão certas (tudo bem, elas estão certas em 98,57% das amostras apuradas), afinal, é possível compor looks dignos de passarela para a vida acadêmica de maneira natural, elegante e, acima de tudo, pertinente, afinal, não há salto agulha que resista ao Campus do Vale, e isso a gente sabe muito bem.