terça-feira, 29 de junho de 2010

Haja Bolsa!

(Ana e nossas modelos internacionais com suas mochilas)


Mulheres do meio acadêmico, sejam elas estudantes ou professoras, compartilham um dilema em comum: como carregar a miríade de ítens essenciais ao bom desempenho profissional de forma adequada? Entre livros, códigos, agendas, celular, pen-drives, xerox de dissertação, escova de cabelos, escova de dentes, maquiagem, barrinha de cereal e aspirina, lá se vai o sonho de ostentar uma pequena Channel à tiracolo. A vida acadêmica exige compartimentos amplos e resistentes, que não sucumbam à primeira chuva, que mantenham tudo organizado e que comportem mais do que um batom e o celular. Mas isso não significa perder a elegância e a graça, é claro, e por isso trouxemos algumas dicas sobre como escolher a bolsa/mochila ideal para você.
1º) Dividir para somar: uma boa bolsa/mochila deve ter muitas divisórias, possibilitando acomodar papéis, livros e acessórios de forma organizada. Quem já passou horas procurando a chave em uma bolsa "saco" sem repartições sabe do que eu estou falando.

2º) O tamanho importa: ao escolher uma bolsa para a vida profissional, esqueça os tamanhos minúsculos ou pequenos. Ou o conteúdo irá prejudicar a bolsa ou vice-e-versa.

3º) Matéria-prima: esqueça tecidos ou materiais pouco resistentes ou que mancham facilmente. Faça o exercício mental de se imaginar atrasada, correndo na chuva com a bolsa em questão....ela resistiria? O material ideal para bolsas é o couro ou mesmo o verniz, enquanto as mochilas devem ser evitadas em suas versões de veludo ou camurça, que mancham e logo ficam com uma aparência gasta.

(Camila e sua bolsa feita para carregar bigornas, abóboras de pescoço e pianos de cauda)



4º) Paleta de Cores: cada uma de nós possui uma preferência, mas é sempre bom ter certas referências para se optar pela melhor cor de bolsa. Em geral, tons neutros possibilitam maiores combinações, tais como marrom, bege, preto, cinza ou marinho. Entretanto, nada a impede de optar por uma bolsa de cor mais viva e contrabalançar com um visual mais sóbrio: eu, por exemplo, vivo às voltas com uma bolsa vermelho-vivo que poderia carregar toda a Biblioteca de Alexandria(vide foto). Já para as mochilas, em especial das estudantes de graduação, não há problema em se ousar um pouco mais, mas lembre-se que há uma linha tênue entre a jovialidade espontânea (muito bem exemplificada pelas escolhas de nossas modelos da foto acima) e a falta de noção. Doe aquela mochila rosa chiclete com uma hello kitty para as vítimas da enchente no nordeste.
5º) Investimento de longo-prazo: uma boa bolsa ou mochila vai acompanhá-la por muito tempo. Portanto, vale a pena investir em peças um pouco mais caras, desde que elas tenham um bom acabamento, costuras bem-feitas, material resistente, etc. Uma peça nunca é cara ou barata em absoluto, e sim relativamente ao número de vezes que você a usa.


6º) Take a look inside: um acabamento impecável é essencial, então verifique sempre as costuras, o posicionamento do forro e o funcionamento dos zíperes da sua bolsa em potencial. Outra dica importante é evitar modelos com muitos "penduricalhos", pois eles são potenciais desfiadores de meia-calça, estragadores de casaquinhos de malha ou enganchadores de porta de banheiro.





Por fim, salientamos que a busca pela bolsa/mochila perfeita é um processo contínuo, que se complementa com o aprendizado e a auto-cognição diários. Não se sinta culpada em ter 17 bolsas e 8 mochilas: elas são a prova material de uma trajetória muito particular, e o lado empírico da vida acadêmica não pode ser negligenciado!






4 comentários:

Juliana disse...

Ainda estou a procura da bolsa perfeita... ótimo post! como sempre! Parabéns meninas pela iniciativa... leio sempre! Beijocas

John Savage disse...

Excelente post!

O melhor modo para carregar nossas quinquilharias é certamente algo a se considerar. Eu ainda lamento o dia em que pochetes deixaram de ser uma opção aceitável, condenando os homens a dependerem apenas de seus bolsos e mochilas para transportarem seus pequenos universos particulares (não, mala eu também não considero uma opção viável para aqueles abaixo dos 30). Fazendo uma conexão com o post anterior, a mochila/pasta para carregar notebook/netbook não cria um novo paradigma a se considerar?
Abraços?

Camila disse...

Obrigada pelo apoio, Ju! O blog também é feito com a participação do nosso seleto clube de leitoras(es), cujas contribuições são mais do que bem-vindas.

Caro John,
Não considero a pasta para notebook como novo paradigma: a função é a mesma, houve no máximo uma mudança no objeto, que é inerente a diminuição da periodicidade dos ciclos históricos. Nossas mães carregavam agendas e papéis. Nós carregamos netbooks e Iphones (não eu, meu celular é do pleistoceno e me orgulho disso), mas a essência da função continua a mesma.
Obrigada pela participação!

Ana Maria disse...

Post incrível!
Mochila já tenho, o que me falta mesmo é uma bolsa feita para carregar bigornas, abóboras de pescoço e pianos de cauda!
Ah, e muito obrigada pela participação!

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